"As histórias conferem movimento à nossa vida interior, e isso tem importância especial nos casos em que a vida interior está assustada, presa ou encurralada.
As histórias lubrificam as engrenagens, fazem correr a adrenalina, mostram-nos a saída e, apesar das dificuldades, abrem para nós portas amplas em paredes anteriormente fechadas, aberturas que nos levam à terra dos sonhos, que conduzem ao amor e ao aprendizado, que nos devolvem à nossa verdadeira vida de mulheres selvagens e sagazes.
É nosso encontro com a Mulher Selvagem que nos leva a não limitar nossa conversa aos seres humanos, nossos momentos mais esplêndidos aos salões de dança, nossos ouvidos apenas à música produzida por instrumentos feitos pelo homem, nossos olhos à beleza “ensinada”, nossos corpos às sensações aprovadas, nossas mentes àquilo a respeito de que todos já estão de acordo.
Essas histórias apresentam o insight penetrante, a chama da vida apaixonada, o fôlego para dizer o que sabemos, a coragem se suportar o que vemos sem afastar os olhos, o perfume da alma selvagem.
As portas para o mundo da Mulher Selvagem são poucas, porém valiosas.
Se você tem uma cicatriz profunda, ela é uma porta; se você tem uma história muito antiga, ela é uma porta.
Se você gosta do céu e da água tanto que mal pode agüentar, isso é uma porta.
Se você anseia por uma vida mais profunda, mais plena, por uma vida sã, isso é uma porta.
A natureza selvagem não exige que a mulher tenha uma cor determinada,uma instrução determinada, um estilo de vida ou classe econômica determinados.
Na realidade ela não consegue vicejar na atmosfera do “politicamente correto”, ou quando é forçada a se amoldar a velhos paradigmas obsoletos.
Ela viceja em visões novas e integridade individual. Ela viceja com sua própria natureza.
Portanto, se você for introvertida ou extrovertida, uma mulher que ama mulheres, uma mulher que ama homens, uma mulher que ama Deus, ou todas as opções anteriores; se você possui um coração singelo ou as ambições de uma amazona; animada ou triste, majestosa ou vulgar – a Mulher Selvagem lhe pertence.
Ela permanece em todas as mulheres."
Por vezes ela dá um cansaço, que a deixo descansando,mas em breve retornará.
ResponderExcluirBeijinhos